Construído com a finalidade de desafogar o trânsito da região, o Minhocão modificou completamente a paisagem do local. Não só isso. A vida e rotina dos moradores do entorno da obra também sofreu impacto com o advento da obra, construída em 1970 pelo então prefeito, Paulo Maluf.
A região do elevado sofreu grande impacto com sua construção. Não só referente à arquitetura e paisagem, mas também nos âmbitos sociais e culturais de quem vive nas proximidades ou utiliza a obra como via de locomoção.
A obra também carrega parte da história do país consigo, já que leva o nome do segundo presidente do regime militar, instaurado pelo Golpe Militar de 1964, o Marechal Arthur da Costa e Silva. Isso posto, cabe também na proposta do trabalho tentar resgatar na memória dos entrevistados a representatividade destes fatos ao longo da história da obra.
Hoje o elevado divide as opiniões dos paulistanos. Parte deles quer a sua remoção, para que a região seja valorizada, somando assim, de acordo com os moradores, mais qualidade de vida aos habitantes do local. Por outro lado, pessoas vêem no Minhocão uma alternativa para lazer, como a prática de corrida e caminhada, além de, nele, serem possíveis algumas intervenções artísticas. Parte dos motoristas que utilizam o elevado também preferem a sua preservação.
Por meio de posts com texto, áudio e vídeo, pretende-se resgatar a história e cultura do local, utilizando o depoimento de moradores de região, comerciantes, e transeuntes, de forma a narrar toda a história da obra utilizando pequenos "tijolos de memória".
Bem vindos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário